terça-feira, 6 de abril de 2010

CURIOSIDADE

Posted by Cristina C C Vieira on abril 06, 2010 with No comments
                Quando o homem começou a falar


     "Ninguém sabe dizer quando o homem aprendeu a falar. Acredita-se que ele tenha começado a falar - ou a tentar falar - cerca de 60 mil anos a.C. Essa possibilidade foi levantada após a descoberta de um osso hióide - situado na base da língua - em uma caverna do monte Carmeio, em Israel.
      Se ninguém sabe ao certo quando o homem começou a falar, claro que ninguém sabe também quais foram as primeiras palavras. É provável que o ser humano tenha começado a imitar os sons da natureza. De acordo com a The Cambridge Encyclopaedia of Language, a origem da linguagem já foi alvo de muito estudo e discussão entre especialistas. Em busca de um entendimento, o linguista dinamarquês Otto Jespersen (1860-1943) agrupou as hipóteses levantadas em cinco principais teorias:

      1. Para a teoria do "bow-wow", a fala nasceu de imitações que os homens faziam de sons de aves e animais.
       2. A teoria do "pooh-pooh" defende que os sons nasceram com orespostas naturais e instintivas a dores, sustos, raiva, prazer ou outras emoções.
       3. Para os que acreditam na teoria do "ding-ding", as palavras surgiram de reações a estímulos externos, como o termo "mamãe", que em muitas línguas se pronuncia juntando os lábios, da mesma forma que os bebês fazem ao se aproximar dos seios para mamar.
        4. Há ainda quem defenderia a teoria do "yo-he-ho": o esforço físico de pessoas trabalhando juntas teria gerado ruídos em determinados ritmos, que posteriormente se desenvolveram, originando cantos (e depois a linguagem).
        5. Por fim, a teoria do "la-la", defendida por Jespersen, diz que a linguagem humana nasceu de impulsos românticos.

         O que é fala?

         A fala é o resultado da vibração das cordas vocais. Conforme elas vibram, ocorrem fragmentações na corrente de ar proveniente dos pulmões, que formam ondas sonoras".


                                                      (Duarte, Marcelo. O guia dos curiosos. São paulo: Panda, 2003)

                                                

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