quarta-feira, 11 de julho de 2012

Orações coordenadas

Posted by Cristina C C Vieira on julho 11, 2012 with No comments
As orações coordenadas ocorrem em um período composto por coordenação, ou seja, as orações são independentes.

As orações coordenadas podem ser assindéticas ou sindéticas.

a) orações coordenadas assindéticas - não há a conjunção.

b) orações coordenadas sindéticas - há conjunção, indicando um valor semântico (sentido) na oração.

As orações coordenadas sindéticas podem ser classificadas como:

1. Aditivas

    Estabelecem ideia de adição, acréscimo. São iniciadas pelas conjunções coordenativas aditivas (e, nem, mas também,...).

Ex: Ele comprou a passagem   / e partiu no primeiro trem.
       Oração coordenada              Oração coordenada sindética
            assindética                                 aditiva

2. Adversativas

     Estabelecem ideia de oposição, contrária. São iniciadas pelas conjunções coordenativas adversativas (mas, porém, entretanto, contudo, todavia, no entanto).

Ex: Estuda, / mas não aprende.
                       oração coordenada sindética
                               adversativa

3. Alternativas

   Expressam alternância, ligando orações que indicam ideias que se excluem. São iniciadas pelas conjunções coordenativas alternativas (ou...ou, quer...quer, ora...ora, ou).

Ex: Todas as tardes ia ao cinema / ou fazia pequenas compras em lojas.
                                                  oração coordenada sindética
                                                                 alternativa

4. Conclusivas 

 Exprimem ideia de conclusão. São introduzidas pelas conjunções coordenativas conclusivas (por isso, logo, portanto, pois - depois do verbo-).

Ex: Meu irmão estudou muito o ano inteiro;/ logo, deve ir bem nos exames.
                                                                oração coordenada sindética
                                                                     conclusiva

5. Explicativas 

 Exprimem ideia de explicação. São introduzidas pelas conjunções coordenativas explicativas (que, porque, pois - antes do verbo -).

 Ex: Vá rápido, / pois já está começando a chover.
                             oração coordenada sindética 
                                   explicativa

Para que servem as orações coordenadas?

Posted by Cristina C C Vieira on julho 11, 2012 with 2 comments
As orações coordenadas, por estabelecerem relações sintáticas e lógicas mais simples do que as subordinadas, são frequentemente empregadas em textos que visam à comunicação direta com o público.

É o caso, por exemplo, de textos como receitas, folhetos informativos, cartazes e até mesmo o do jornal falado de rádio e televisão. Nesses textos, quando não se emprega o período simples, a preferência normalmente é pelo período composto por coordenação.

Algumas línguas que enriqueceram o vocabulário do português brasileiro

Posted by Cristina C C Vieira on julho 11, 2012 with No comments

LÍNGUA
INFLUÊNCIA
PALAVRAS
Basco
Celta
Fenício

Quando os romanos apareceram pelas terras onde seria arguido Portugal, toparam com várias línguas que deram uma pequena contribuição ao português.
Esquerdo, bezerro, bizarro
Caminho, carpintar, cerveja
Mapa, túnica
Línguas germânicas

Em 409, os guerreiros germânicos invadem a Península Ibérica deixando palavras sobre o que mais entendiam: a guerra.
Arreio, canivete, bando, trotar, banco, esposa, faísca, falcão, guerra, cãibra
Árabe

As palavras árabes assimiladas refletem áreas em que a cultura islâmica brilhava na Idade Média: militarismo, técnicas de produção, finanças, agricultura e culinária.
Arsenal, alicate, alfaiate, almofada, arroz, alqueire, alvará, alfândega, azeite, açúcar
Chinês

As especiarias que encantaram os portugueses entraram para a língua.
Chá, nanquim
Tupi

Usado para a natureza brasileira, uma descoberta para os portugueses do século XVI.
Capim, caatinga, abacaxi, cipó, carioca
Iorubá

Palavras dos cultos e das culinárias afro-brasileiros.
Orixá, candomblé, vatapá, acarajé
Quimbumbo

A língua dos escravos de Angola influenciou várias áreas temáticas do português.
Fubá, caçula, senzala, bunda, cafuné, samba
Italiano

Termos das belas artes e dos espetáculos do Renascimento.
Camarim, cenário, florete, ópera, fiasco
Francês

A grande língua irradiadora de cultura dos séculos XVIII e XIX. A influência francesa só diminuiu com a Segunda Guerra Mundial.
Avenida, boné, chapéu, envelope, esquina, estrangeiro, paletó, lupa, gabinete, abajur
Inglês

O inglês troca figurinhas com o português desde o fim do século XIX, mas a partir da Segunda Guerra Mundial a influência tornou-se massiva.
Futebol, chute, bife, cheque, clube, pudim, sanduíche, túnel, turismo, estresse


Criação de palavras

Posted by Cristina C C Vieira on julho 11, 2012 with No comments
As múltiplas atividades dos falantes no cotidiano favorecem a criação de palavras para atender às necessidades sociais, culturais, profissionais, etc. Essas palavras novas são chamadas de neologismos. Do lado oposto, encontram-se os arcaísmos, palavras e expressões que, por razões diversas, caíram em desuso em algumas comunidades e se mantêm em outras. O surgimento de novas palavras na língua é constante e ininterrupto, porque a todo momento surgem novos objetos, produtos, conceitos e ocupações que precisam ser nomeados, tais como: papel-alumínio; sapatênis; porta-celular etc.

                               (Fonte de pesquisa: Língua Especial: Etimologia.
                                       Ed. Segmento)

Pelo sonho é que vamos

Posted by Cristina C C Vieira on julho 11, 2012 with No comments
Pelo sonho é que vamos
comovidos e mudos.

Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
e ao que é do dia a dia.

Chegamos? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos.

    
                       (Sebastião da Gama)

Para que serve o sujeito e o predicado?

Posted by Cristina C C Vieira on julho 11, 2012 with 2 comments
Se dizemos simplesmente "o mundo", "o homem", temos a informação sobre dois seres, mas não podemos saber que tipo de relação há entre eles. Se, entretanto, dizemos "O homem transforma o mundo" ou "O pássaro transforma a pedra", conseguimos precisar de quem ou de que estamos falando (sujeito) e qual é o fato ocorrido (predicado). O sujeito e o predicado são a base sintática para expressarmos, por meio da língua, a experiência humana de ser, fazer, transformar.

Quadrinhas ou trovas

Posted by Cristina C C Vieira on julho 11, 2012 with No comments
As quadrinhas, ou trovas, são composições poéticas muito populares na tradição oral do nosso povo.

Uma quadrinha é uma estrofe de quatro versos, geralmente de sete sílabas. Veja a seguir dois exemplos de quadrinha. A primeira é da tradição popular; a segunda do poeta brasileiro Elias José.


Seja na paz ou na guerra,
Quer na alegria ou na dor,
O maior poder da Terra
Tem quatro letras: amor!



Um dia, Maria Louca
Disse alto e muito feliz:
- Ainda bem que a boca
Fica embaixo do nariz.

Divirta-se

Posted by Cristina C C Vieira on julho 11, 2012 with No comments
O jornalista José Simão criou um dicionário bem-humorado, em que descreve as coisas de modo diferente e divertido. Por exemplo: "agência de fitness" significa academia. Você consegue adivinhar o que significam estas definições?

a) agência social de luto

b) agente de recuperação de crédito

c) aglomerado de veículos automotivos de baixa velocidade

d) artefato de trigo

e) canino sem raça definida

f) centro de estética canina

g) casas sobrepostas

h) cativeiro opcional




Respostas

a) funerária
b) cobrador
c) engarrafamento
d) pãezinhos
e) pet shop
f) sobrados / apartamentos
g) reality show