sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Colocação Pronominal - resumo prático

Posted by Cristina C C Vieira on novembro 30, 2012 with 2 comments

COLOCAÇÃO PRONOMINAL

    A colocação do pronome se refere a sua posição em relação ao verbo. Há três classificações de acordo com a posição do pronome.

a)   Próclise

    O pronome vem antes do verbo.

   Ex: Me disseram coisas horríveis a seu respeito.  (me – pronome oblíquo)
                verbo 

OBS: Não se inicia frases com o pronome antes do verbo, de acordo com a norma culta da gramática, portanto, a frase acima está de acordo com o uso coloquial, ou seja, do dia a dia. De acordo com a norma culta, a frase seria da seguinte forma:

Disseram-me coisas horríveis a seu respeito.

b)    Mesóclise

    O pronome está localizado no meio do verbo.

    Ex: Dir-se-ia se pudesse. (o pronome é o se)


c)   Ênclise

      O pronome vem depois do verbo.

      Ex: Diga-me, qual é o seu problema?  (o pronome é o me)
        

Regência verbal - resumo prático

Posted by Cristina C C Vieira on novembro 30, 2012 with 4 comments

   Refere-se se o verbo pede preposição ou não antes de seu complemento. Dependerá do sentido do verbo. Observe:

  1. Verbo assistir

  • Quando o verbo for utilizado no sentido de ver, presenciar algo, o complemento será com preposição, ou seja, o verbo será transitivo indireto.

Ex: Eles assistiram ao filme pela televisão.
                 VTI             OI

VTI – verbo transitivo indireto
OI – objeto indireto (há a preposição ao)


  • Quando o verbo for utilizado no sentido de prestar ajuda, assistência, o complemento será sem a preposição, ou seja, o verbo será transitivo direto.

Ex: O enfermeiro assistiu o paciente.
                         VTD            OD

VTD – verbo transitivo direto
OD – objeto direto (sem a preposição)

  • Quando o verbo for utilizado no sentido de caber, o complemento será com preposição, ou seja, o verbo será transitivo indireto.

Ex: Este é um problema que lhe assiste.
                                       OI     VTI

VTI – verbo transitivo indireto
OI – objeto indireto (Este é um problema que cabe a você.)

  • Quando o verbo for utilizado no sentido de morar, residir, não haverá complemento, ou seja, o verbo será intransitivo.

Ex: Ele assiste em Brasília.
           VI             Adjunto adverbial de lugar

VI – verbo intransitivo


  1. Verbo visar

  • Quando o verbo for utilizado no sentido de alcançar um objetivo, pretender algo, o complemento será com preposição, ou seja, o verbo será transitivo indireto.

Ex: Ele visava ao cargo de gerente.
                          VTI               OI
    
VTI – verbo transitivo indireto
OI – objeto indireto (há a preposição ao)
  • Quando o verbo for utilizado no sentido de mirar, olhar, o complemento será sem preposição, isto é, o verbo será transitivo direto.

Ex: O caçador visou a caça.
                        VTD     OD

VTD – verbo transitivo direto
OD – objeto direto

  • Quando o verbo for utilizado no sentido de dar visto, o complemento será sem preposição, isto é, o verbo será transitivo direto.

Ex: O gerente visou o cheque.
                    VTD      OD

VTD - verbo transitivo direto
OD – objeto direto

  1. Verbo aspirar

  • Quando o verbo for utilizado no sentido de cheirar, inalar, o complemento será sem preposição, isto é, o verbo será transitivo direto.

Ex: Ela aspirou o aroma das flores.
             VTD           OD 

VTD - verbo transitivo direto
OD – objeto direto

  • Quando o verbo for utilizado no sentido de pretender algo, desejar algo, o complemento será com preposição, isto é, o verbo será transitivo indireto.

Ex: Ele aspirava à presidência da fábrica.
             VTI                 OI

VTI – verbo transitivo indireto
OI – objeto indireto (há a preposição à)

Crase - resumo prático

Posted by Cristina C C Vieira on novembro 30, 2012 with 3 comments

A crase é a fusão (mistura) do artigo definido a e preposição a (a+a= à).

     Ex: Fizemos uma denúncia à polícia.

          1.Fizemos uma denúncia para a polícia.
          2. Fizemos uma denúncia ao delegado.

          Dica: Você pode substituir a frase para saber se haverá crase.
                 Na frase 1, substitui com o termo para a, se houver sentido, será craseado.
  Na frase 2, substitui por uma palavra masculina, se houver sentido e tiver o   masculino, então será craseado o feminino.

·         Só são acentuadas, com a crase, palavras femininas, algumas expressões adverbiais femininas.

Ex: Fui à Bahia. (Voltei da Bahia)

     Fui a São Paulo. (Voltei de São Paulo) – São Paulo é masculino.

     O Programa acontecerá das 8h às 12h.

      Fui à casa do Edgard. (como a palavra casa está especificada, haverá crase)

      Fui a casa ontem. (a palavra casa não está especificada, não haverá crase)  

      Voltei à Terra Natal. (a palavra Terra está especificada, haverá crase)

      Encontrei a terra em gente do carro. (a palavra terra não está especificada, não haverá crase)

      Hoje à noite iremos ao teatro. (expressão adverbial feminina)

     Iremos a sua casa hoje.
     Iremos à sua casa hoje.

 (Neste caso, a crase é facultativa, ou seja, você pode colocar ou não a crase, se for antes de pronomes possessivos femininos, minha, sua, nossa.)

  • Não usa crase nos seguintes casos: antes de palavras masculinas; antes de pronomes indefinidos e antes de verbos.

Ex: Oro a Deus todos os dias. (Deus – palavra masculina)

     Boa tarde a todos. (todos – pronome indefinido)

     Ele ficou a cantar sem parar. (cantar – verbo)

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Dois pontos

Posted by Cristina C C Vieira on outubro 26, 2012 with 2 comments

Este sinal de pontuação destina-se a marcar uma pausa repentina da voz, mais acentuada que a da vírgula, indicando que a frase não está concluída.

·         Introduzir a fala de um interlocutor.
         Ex: Anderson tossiu, e disse:
             – Espero que todos tenham gostado do resultado.

·         Introduzir uma citação.
          Ex: Como já dizia Vinícius de Morais: “Que o amor não seja eterno posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure”.

·         Introduzir uma enumeração explicativa.
         Ex: O almoço estava delicioso: carne, macarrão, batata, molho branco e salada.

·         Introduzir um esclarecimento ou uma síntese do que foi dito anteriormente.
         Ex: “Devassaram-lhe o domínio palmo a palmo, desentulhando valos, esmiuçando grotas: nada”.

Vírgula - básico

Posted by Cristina C C Vieira on outubro 26, 2012 with No comments

A vírgula serve para analisar a pausa de pequena duração.

No período simples, a vírgula geralmente é usada para:

·         Separar vocativo.
          Ex: Iris, me ajude!

·         Separar o aposto (com exceção do especificador).
          Ex: Depois foi a Alice, irmã mais velha, que casou.

·         Separar adjuntos adverbiais que aparecem no início ou no meio das orações.
         Ex: Você, certamente, já sabe quem ganhou a corrida.

              Amanhã de manhã, todos saberão o que fazer para esclarecer o acontecido.

·         Separar os termos de uma enumeração, quando têm idêntica função sintática.
          Ex: “Eles que suportam o delírio, a peste, o fel na língua, o mormaço, as câimbras de sangue [...]”

Não se separam por vírgula:

a) predicado de sujeito;

b) objeto de verbo;

c) adjunto adnominal de nome;

d) complemento nominal de nome;

e) predicativo do objeto do objeto.

Uso da vírgula - regra completa

Posted by Cristina C C Vieira on outubro 26, 2012 with No comments
A vírgula indica uma pausa breve. Usa-se para:

a) separar vocativos e apostos (explicativos ou de oração):

    Professora, por favor me ajude!
       (vocativo)

    Heloísa, irmã de Beto, saiu da escola.
                (aposto explicativo)

    Fiz um pedido para ela, prova de carinho!
                                        (aposto de oração)  


b) separar um adjunto adverbial (antecipado ou intercalado):

    Numa noite, ele ficou apavorado com o que viu!

    Amanhã de manhã, viajaremos. 


OBSERVAÇÃO: Se o adjunto adverbial for um simples advérbio, não se usa, em geral, a vírgula:

         O estudo sempre se torna um sacrifício. 

c) isolar algumas conjunções intercaladas:

    "Era domingo; eu não tinha nada, pois, a fazer." (Paulo Mendes Campos)

     Um dia, porém, o homem mudará a sua atitude.

OBSERVAÇÃO: Se a conjunção iniciar a oração, não deve ser isolada por vírgula:

     Ele não foi à escola, pois estava com febre.

     Estudei muito, porém não obtive o resultado esperado na avaliação.

d) isolar expressões explicativas, corretivas ou continuativas: isto é, por exemplo, ou seja, aliás, etc.:

     O resultado do concurso sairá amanhã, aliás, depois de amanhã.

     Ele está a flor da pele, ou melhor, nervosíssimo.

e) isolar topônimos (nomes próprios de lugar) seguidos de data:

    Rio de Janeiro, 26 de outubro de 2012.

f) isolar um complemento pleonástico antecipado ao verbo:

   "Ao ingrato, eu não o sirvo porque me não magoe." (R. Lobo)
        ODPI

g) separar vários termos coordenados em enumeração:

   "Os troços minguados ajuntavam-se no chão: a espingarda de pederneira, o aió, a cuia de água e o baú de folha pintada." (Graciliano Ramos)

h) indicar a ausência de um verbo por estar subentendido na frase:

"Na sala, apenas quatro ou cinco convidados." (Machado de Assis)

   (A vírgula indica a supressão da forma verbal havia ou estavam.)

i) separar orações coordenadas assindéticas:

  "Andava, estacava diante de uma loja, atravessava a rua, detinha um conhecido."  (Machado de Assis)

j) separar orações coordenadas sindéticas iniciadas por conjunções adversativa, alternativa, conclusiva ou explicativa:

    Ela estava triste, porém estava sorrindo.

    Ou vai ao cinema, ou vai ao teatro.

    Estudei muito ao longo do ano, portanto obtive o resultado esperado.

    Não fui à escola, porque estava doente.

k) separar orações subordinadas adjetivas explicativas

   "E essa força, que é tudo, vem de um nada." (Emílio de Menezes)

l) separar orações adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), principalmente quando antepostas à oração principal ou intercaladas no período:

  "Mesmo que ele levasse aquele gadinho para a terra dele, fazia outro negócio (...)"        (João Guimarães Rosa)

   "Ao regressar à vila, achei-o com a barba crescida."  (Graciliano Ramos)


NÃO SE USA VÍRGULA

a) entre sujeito e predicado, mesmo que o sujeito seja extenso:

"A sua compleição robusta / ostenta-se nesta ocasião em toda a plenitude."
            sujeito                                                   predicado

b) entre o verbo e o complemento, mesmo que o objeto indireto se anteponha ao objeto direto:

     Pagarei ao farmacêutico a conta.
                           OI                 OD

c) entre o nome e o adjunto adnominal ou complemento nominal:

     As ruas da cidade amanheceram alagadas.
          nome   adj. adn.

      Todos aguardam o seu retorno à cidade.
                                      nome         complemento nominal

d) entre oração principal e oração subordinada substantiva:

    "E todos asseguramos / que aquilo efetivamente era atroz." 
       or. principal                               or. subordinada substantiva

                                     (Graciliano Ramos)







segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Ao mestre com carinho...

Posted by Cristina C C Vieira on outubro 15, 2012 with No comments
As bolas de papel na cabeça, 
Os inúmeros diários para se corrigir, 
As críticas, as noites mal dormidas... 

Tudo isso não foi o suficiente
Para te fazer desistir do teu maior sonho:
Tornar possíveis os sonhos do mundo.
Que bom que esta tua vocação
Tem despertado a vocação de muitos.
Parece injusto desejar-te um feliz dia dos professores,
Quando em seu dia a dia
Tantas dificuldades acontecem.
A rotina é dura,
mas você ainda persiste.
Teu mundo é alegre, pois você
Consegue olhar os olhos de todos os outros
E fazê-los felizes também.
Você é feliz,
pois na tua matemática de vida,
Dividir é sempre a melhor solução.
Você é grande e nobre,
pois o seu ofício árduo lapida
O teu coração a cada dia,
Dando-te tanto prazer em ensinar.
Homenagens, frases poéticas,
Certamente farão parte do seu dia a dia,
E quero de forma especial, relembrar
A pessoa maravilhosa que você é
E a importância daquilo do seu ofício.
É por isto que você merece esta homenagem
Hoje e sempre, por aquilo que você é
E por aquilo que você faz.
Felicidades!!!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Classes gramaticais

Posted by Cristina C C Vieira on setembro 18, 2012 with No comments
As classes gramaticais são:


1. Artigo

    Palavra que precede o substantivo, determinando-o ou indeterminando-o.

a) artigo definido - o, a, os, as

b) artigo indefinido - um, uma, uns, umas


2. Substantivo

    Palavra usada para nomear pessoas, coisas, animais, lugares, sentimentos.

    Ex: Aquele carro é antigo.
         Ele se chama Eduardo
         Aquele crocodilo é enorme. 
         Moro no Rio de Janeiro.
         A felicidade é ter você como amigo


3. Adjetivo

    Palavra que acompanha o substantivo, caracterizando-o.

    Ex: Você é inteligente.
         Eu sou brasileira.  
         Ela gosta de azul claro.

4. Numeral

  Palavra que acompanha o substantivo, indicando quantidade, ordem, fração...

     Ex: Ele tem o dobro da minha idade. (multiplicativo)
          Ele comeu a metade do bolo.    (fracionário)
          Ele mora no oitavo andar.    (ordinal)
          Ele tem quinze anos.      (cardinal)

5. Pronome

    Palavra que acompanha ou substitui o substantivo.


    Ex: Sou seu amigo.  (possessivo)
         Eu estou sozinho. (pessoal do caso reto) 
         Você é meu amigo. (tratamento)
         Este é meu caderno. (demonstrativo)
         Ninguém viu o acidente. (indefinido)
         Ele me deu um presente. (pessoal oblíquo)
         A casa onde morei foi demolida. (relativo)
         Quantos anos você têm? (interrogativo)

6. Verbo

    Palavra que indica fenômeno da natureza, ação, estado, podendo ser conjugado, no tempo presente, passado, futuro.

7. Advérbio

    Palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, acrescentando circunstâncias de intensidade, tempo, lugar...

    Ex: Hoje está muito quente. (tempo)
         Você é bastante insistente. (intensidade)
         Chegamos à escola atrasados. (lugar) 
         Provavelmente, iremos à reunião. (dúvida)
         Certamente, estaremos presentes. (afirmação)
         Não vamos à reunião. (negação) 
         Ele anda devagar. (modo)


8. Preposição

    Palavra que serve para ligar duas ou mais palavras, estabelecendo relação entre eles.

    Ex: Viajamos de navio.
          Ele foi para a Amazônia.

9. Conjunção

    Palavra que liga uma oração a outra, indicando um valor semântico.

    Ex: Não fui à escola, pois estava doente. (explicativa)
         Quando chegar, iremos ao shopping. (tempo) 

10. Interjeição

    Palavra que exprime sentimentos.

    Ex: Ai! cuidado onde pisa.

         Oba! Adoro pudim de leite!


Verbo

Posted by Cristina C C Vieira on setembro 18, 2012 with No comments
É a palavra que varia em número e pessoa.

Ex: Ele saiu.  (3ª pessoa do singular)

     Eles saíram.  (3ª pessoa do plural)


É a palavra que indica ação, estado, fenômeno da natureza.


1. O pintor derrubou a lata de cal. (ação)

2. O varredor ficou assustado. (estado)

3. Relampejou muito. (fenômeno da natureza)



É a palavra que pode ser conjugada nos tempos pretérito (passado), presente e futuro.


1. Eles brincavam no parque. (pretérito)

2. Eu caminho todos os dias. (presente)

3. Eles viajarão no próximo sábado. (futuro)



É a palavra que pode ser conjugada em diferentes tempos e modos.


1. Tempos

a) Pretérito (passado)

  • Pretérito perfeito - indica um fato totalmente concluído no passado.

       Ex: Em 1958, a Seleção Brasileira conquistou a Copa.

  • Pretérito mais-que-perfeito - indica um fato passado, mas concluído antes de outro também já passado.

      Ex: O povo sabia quem mandara armar aquela confusão.


  • Pretérito imperfeito - expressa um fato interrompido ou continuado no passado.

      Ex: Ele foi preso quando tentava pular o muro da mansão.


b) Presente - indica um fato que se processa no momento atual.

      Ex: A violência cresce em todo o mundo.


c) Futuro

  • Futuro do presente - indica um fato vindouro em relação ao presente.

      Ex: Não se sabe quem vencerá as próximas eleições.


  • Futuro do pretérito - exprime um fato posterior a um acontecimento já passado.

      Ex: Se tivéssemos estudado mais, conseguiríamos aprovação.


2. Modos

a) Indicativo - exprime um fato certo, concreto, positivo.

    Ex: Os brasileiros gostam de futebol.

b) Subjuntivo - exprime um fato hipotético ou optativo, ou seja, é uma possibilidade.

    Ex: Talvez eu viaje com você.
          Se ela voltasse para mim, seria muito feliz.

c) Imperativo - exprime ordem, pedido, súplica.

    Ex: Façam silêncio!
         Ajudem-me, por favor!



Conjugação Verbal

  • 1ª conjugação - verbos terminados em ar.

       Ex: amar, cantar, dançar, pescar


  • 2ª conjugação - verbos terminados em er.

      Ex: vender, beber, envolver, trazer, poder

  • 3ª conjugação - verbos terminados em ir.

      Ex: partir, traduzir, dirigir


Formas nominais do verbo

1. Infinitivo pode ser:

a) impessoal - exprime a significação do verbo de maneira imprecisa, indefinida, podendo apresentar o valor de um substantivo. Sua terminação é -r.

    Ex: Estudar é importante. (estudar = estudo)



b) pessoal - é conjugado de acordo com as pessoas do discurso.


    Ex: É importante (eu) estudar.
         É importante (tu) estudares.
         É importante (ele/você) estudar.
         É importante (nós) estudarmos.
         É importante (vós) estudardes.
         É importante (eles/vocês) estudarem.

2. gerúndio - apresenta o resultado do processo verbal. Sua terminação é -ndo para as três conjugações. Não estando numa locução verbal (estou estudando), tem valor de advérbio ou de adjetivo.

    Ex: Estudando, aprenderás mais. (estudando = com estudo)
         Alunos falando atrapalham a aula. (falando = falantes)


3. particípio - também apresenta o resultado do processo verbal. Suas terminações são do(s), da(s). Quando não forma tempo composto (tenho estudado), tem valor de adjetivo, podendo receber flexão de gênero, número e grau.

    Ex: Ele é um homem honrado.
         São pessoas honradas
         É um cidadão honradíssimo





Pronome oblíquo (o, a, os, as)

Posted by Cristina C C Vieira on setembro 18, 2012 with No comments
Os pronomes pessoais do caso oblíquo o, a, os, as sofrem modificações quando vêm depois de verbos terminados, em geral, por r e m.


Observe:


Ver a menina.

Ver + a  - vê-la


Ver as meninas.

Ver + as - vê-las


Encontrar o menino.

Encontrar + o  - encontrá-lo


Encontrar os meninos.

Encontrar + os  - encontrá-los


Veem a menina.

Veem + as  - veem-na


Encontraram o menino.

Encontraram + o - encontraram-no


Encontraram os meninos.


Encontraram + os - encontraram-nos




Avalie seu texto dissertativo-argumentativo

Posted by Cristina C C Vieira on setembro 18, 2012 with No comments
Verifique se seu texto apresenta uma posição clara sobre o tema; se apresenta uma ideia principal que resume seu ponto de vista; se a ideia principal é fundamentada, no desenvolvimento, com argumentos claros e bem desenvolvidos; se a conclusão realmente finaliza o texto; se a linguagem está de acordo com a norma padrão e com o perfil do público leitor; se apresenta um titulo convidativo à leitura e, como um todo, se é persuasivo.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

O parágrafo nos textos argumentativos

Posted by Cristina C C Vieira on agosto 14, 2012 with 2 comments

O parágrafo de um texto argumentativo pode ser construído de diferentes formas. Uma delas, a mais comum, é a que faz uso de uma declaração inicial. Esse tipo de parágrafo é introduzido por meio de uma afirmação, desenvolvida por ideias secundárias.

Outro tipo de desenvolvimento é o que faz uso de uma citação, ou seja, para fazer valer seu ponto de vista, o autor utiliza o pensamento de autoridades ou de especialistas no assunto. Também pode se valer de dados de pesquisa de órgãos ou entidades reconhecidos na área.

Outra forma bastante comum de desenvolvimento de parágrafo é a que faz uso de comparação.

Há também o desenvolvimento do parágrafo por meio do estabelecimento de relações de causa e consequências.

Outra forma de desenvolver o parágrafo é a que faz uso da interrogação, ou seja, o autor introduz o parágrafo com uma pergunta que é respondida pelo próprio texto. Trata-se, na verdade, de uma forma simpática de envolver o leitor e despertar seu interesse.